Técnico de mineração foi encontrado morto em Conselheiro Lafaiete (MG); família acredita que a mulher queria receber seguro
A Polícia Civil prendeu uma mulher e o suposto amante dela, suspeitos de assassinar um técnico de mineração que era casado com a suspeita.
O caso foi registrado em Conselheiro Lafaiete, a 96 km de Belo Horizonte.
Wesley Rodrigues Pereira, de 36 anos, foi casado durante 10 anos com Graziela Cristina Mariano, de 34 anos, com quem teve dois filhos.
O casal já estava em processo de separação quando o homem desapareceu, no dia 25 de maio.
O irmão da vítima, Willian Aparecido dos Santos, ficou sabendo do desaparecido de Pereira pela própria suspeita.
— Ele teria que trabalhar e não apareceu.
Ela chegou e me contou que ele não havia chegado do serviço, já estava algumas horas atrasado.
Ela já chegou falando que o meu irmão estava desaparecido e que iria fazer um boletim de ocorrência.
No dia seguinte, moradores de um bairro de Conselheiro Lafaiete encontraram um corpo carbonizado.
Enquanto aguardava o resultado dos exames para saber se o corpo era do técnico de mineração, a polícia começou a investigar Graziela e Ismael Rox, de 28 anos, com quem ela estaria tendo um relacionamento amoroso.
O irmão de Pereira afirma que já desconfiava da mulher.
— A gente já tinha quase certeza que era ela, mas não podíamos falar, ainda não tínhamos prova.
Os investigadores conseguiram comprovar que Graziela e o suposto amante estavam envolvidos no desaparecimento do técnico em mineração.
Segundo a delegada Elenita Pyramo, a vítima foi queimada enquanto ainda estava viva.
— O laudo pericial comprovou que o crime foi de uma enorme crueldade.
Encontramos medicamentos sedativos no corpo dele, o que mostra que ele foi dopado antes de ser queimado.
Wesley teria sido dopado e queimado ainda vivo
Graziela e Rox foram presos suspeitos de terem cometido o crime.
Na casa dela, foi encontrado combustível que pode ter sido usado para queimar o corpo. Wesley Rodrigues Pereira será enterrado em Catas Altas, cidade a 115 km de Belo Horizonte, onde elenasceu.
O irmão da vítima acredita que ele tenha sido morto por dinheiro.
— No processo de separação, eles já haviam combinado que ela ficaria com metade do apartamento, R$ 1.500 de pensão mais R$ 900 para alimentação.
Acho que ela não havia ficado contente. Além disso, a morte dele geraria pagamento de seguro e indenização da mineradora em que ele trabalhava.