Ibaneis Rocha transforma o "Vai de Graça" em um marco no DF, garantindo transporte gratuito, aumentando a sua popularidade e deixando a esquerda brasiliense em pânico, a 16 meses da campanha eleitoral de de 2026
No início de março de 2025, o Distrito Federal assistiu ao lançamento de uma das ações mais inovadoras da gestão do governador Ibaneis Rocha (MDB): o programa “Vai de Graça”, que instituiu a gratuidade no transporte público aos domingos e feriados.
A proposta, apresentada como uma iniciativa para aumentar o acesso à mobilidade, ao lazer e à qualidade de vida, já se consolidou como um marco político e social no DF.
O que começou como uma ação limitada a dias específicos pode se transformar no maior programa social da história da capital federal, caso Ibaneis avance para a tarifa zero todos os dias da semana, uma possibilidade que ele mesmo já admitiu.
O “Vai de Graça” foi recebido com entusiasmo pela população, sobretudo por aqueles que dependem do transporte público no dia a dia.
Dados recentes apontam um aumento de 23,52% na procura por ônibus e metrô aos domingos e feriados desde o lançamento do programa, o que indica que a gratuidade atende a uma necessidade prática e incentiva o uso do sistema público.
Ao comemorar o êxito inicial, o Programa Vai de Graça pode ser apenas o primeiro passo de um plano mais ambicioso.
Se for concretizada a gratuidade diária, o “Vai de Graça” poderá superar, em termos sociais, o Bolsa Família no Distrito Federal, o programa principal do governo Lula.
Enquanto o Bolsa Família beneficia apenas um grupo específico de famílias em situação de vulnerabilidade, o programa de Ibaneis atingiria um grande número de pessoas, incluindo trabalhadores, estudantes e até mesmo quem usa o sistema de forma esporádica.
O desespero da oposição
A ascensão do “Vai de Graça” tem causado calafrios nos partidos de esquerda, historicamente críticos de Ibaneis no DF.
PT e PSB, que, por anos, defenderam a gratuidade no transporte como bandeira ideológica, agora estão em uma sinuca de bico. Não podem sorrir e nem chorar.
Nos governos de Agnelo Queiroz (PT) e Rodrigo Rollemberg (PSB), a promessa de transporte público gratuito só ficou nos discursos mentirosos para engabelar os trouxas.
Ibaneis, ao tirar a ideia da gaveta e colocá-la em prática, ganha a simpatia da população mais pobre, justamente o eleitorado que a oposição considera seu rebanho.
Há pouco mais de 16 meses para a eleição de 2026, o aumento do “Vai de Graça” para uma gratuidade total pode ser a última jogada de Ibaneis para consolidar sua popularidade.
A esquerda, consciente do risco que corre, já demonstra sinais de desespero.
Ibaneis Rocha parece jogar um xadrez político e calculado diante de uma oposição muda e desorientada.
Acusar Ibaneis de populismo soa vazio quando a medida entrega resultados concretos.
Questionar a sustentabilidade financeira do programa exige que apresentem alternativas, algo que PT e PSB não conseguiram fazer em seus próprios governos.
Enquanto isso, o governador colhe os frutos de uma ação que combina apelo social com visibilidade política.
Se Ibaneis Rocha concretizar o programa “Vai de Graça para Todos”, o Distrito Federal poderá se tornar um dos primeiros entes federativos brasileiros a adotar a tarifa zero em larga escala.
Mais do que uma política de mobilidade, o programa se tornaria um símbolo de inclusão, questionando paradigmas econômicos e redefinindo o papel do transporte público como direito universal.
Para a população pobre, um motivo de celebração; para o MDB de Ibaneis e o PP de Celina Leão, uma garantia de capital político para 2026. Então é só dizer: “chora, neném