Uma professora de 29 anos, identificada como Thallyta Silva Almeida, foi presa em flagrante no começo desta semana em Brasília. Ela aparece em gravações roubando dados de cartões bancários de colegas na escola onde trabalhava. O vídeo mostra a professora abrindo a bolsa e fotografando a frente e o verso de dois cartões, incluindo a numeração e o código de segurança.
A professora foi presa, pagou fiança de R$ 3 mil e foi liberada na mesma noite. Este não é o primeiro caso envolvendo a docente em crimes parecidos (veja mais abaixo).
A vice-diretora da Escola Classe, na Asa Sul, que é a dona da bolsa, contou que recebeu uma notificação de uso do seu cartão e conseguiu cancelar a compra rapidamente.
Segundo a Polícia Civil, a professora usou os dados do cartão para fazer compras em uma loja de roupas de academia. A vice-diretora afirmou ainda que a professora teria furtado outras cinco pessoas na escola, e que o prejuízo de uma das vítimas chegou a R$ 1 mil.
Demissão e silêncio da acusada
Após a prisão, a Secretaria de Educação do Distrito Federal informou que o vínculo de Thallyta Silva Almeida com a escola foi encerrado imediatamente. Ela era professora temporária. Em nota, a Secretaria disse que tomou conhecimento da situação e adotou as medidas necessárias, conforme as regras para esse tipo de caso.
O advogado de Thallyta, Diego Araújo, informou que ela preferiu ficar em silêncio durante depoimento e que sua defesa será apresentada "num futuro próximo".
Histórico de prisões
Este é o segundo registro de prisão de Thallyta pelo mesmo tipo de crime. A primeira vez foi em maio de 2024, quando ela era estagiária no Tribunal de Justiça do Distrito Federal. Na ocasião, ela foi acusada de furtar R$ 946 de um colega de trabalho e foi liberada após pagar uma fiança de R$ 1.412.
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