A Polícia Civil do Piauí (PC-PI) indiciou seis pessoas suspeitas de planejar o assassinato do delegado Charles Pessoa, coordenador do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), além de outros agentes das forças de segurança pública do estado. De acordo com as investigações, os criminosos utilizavam um grupo de WhatsApp para planejar os atentados e outras ações violentas em Teresina.
Os envolvidos no planejamento do atentado foram identificados como Francisco Francilon, Antônio Francisco Gomes, Iris Dalva Maria, Felipe da Silva, Fernando Ribeiro e Iago Pereira. Todos eles já se encontram presos e devem responder por organização criminosa, além de posse e porte ilegal de arma de fogo.
A investigação também apurou que o “salve”, usado como ordem para executar o delegado e outros agentes, partiu de uma facção criminosa em retaliação a uma grande operação policial realizada pelo Draco no mês de abril, no bairro Mafrense, zona Norte da capital. A ação resultou na prisão de dois homens apontados como os principais traficantes da região, além da morte do filho de um deles em confronto com a Polícia Militar (PM-PI).
"Essa operação foi iniciada em abril, em razão de um 'salve' emitido por uma facção criminosa do estado contra agentes da segurança pública. Um dos alvos dessa ação era o delegado Charles Pessoa, coordenador do Draco, que atua há mais de seis anos no combate às facções criminosas. Diante disso, foi aberta uma investigação de urgência, já que havia um planejamento em andamento. Eles já estavam se articulando para cometer o atentado", explicou o delegado Júlio Castro.
Além do indiciamento, a PC-PI solicitou a aplicação de novas medidas cautelares e a renovação das prisões dos suspeitos.
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